Porque o período da Tribulação não ocorreu em 70 AD?
Muitos eventos profetizados por Jesus para acontecer quando ele voltar nunca tiveram lugar em 70 dC. Aqui estão alguns que nunca poderiam ter acontecido até os tempos modernos. A maioria dos listados abaixo foram preditos por Jesus como eventos que acontecem no momento certo do Seu retorno.
Dentro de Mateus 24
14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Só desde o advento da comunicação de satélites isto está sendo possível. O “Sputnik”, o primeiro satélite, foi lançado em tempos recentes, 4 de outubro de 1957.
21 Porque haverá então grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora – e nunca a ser igualado novamente.
A angústia mais terrível que o mundo tem visto até agora vieram mais de 1.830 anos depois de 70 AD – no tempo que o mundo presencia nestes nossos dias a realização dos eventos que Jesus profetizou: O Holocausto, o programa russo, e os milhões que morreram sob o regime de Mao Tse-tung, as Cruzadas e a Inquisição Espanhola. A Peste Negra foi terrível, e muitos mais morreram na Segunda Guerra Mundial, sem contar outras catástrofes do nosso século.
Por que o preterista insiste que os eventos mais terríveis da história estão no passado? E Jesus disse que a Tribulação que Ele estava profetizando seria inigualável; isto certamente não é uma referência para as tribulações que sobrevieram aos judeus em 70 dC.
Outros sinais que nunca ocorreram:
Mateus 24
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Todas essas coisas são o princípio das dores.
22 Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria, mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.
27 Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.
29 Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu, e os corpos celestes serão abaladas.
30 Naquela ocasião, o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e todos os povos da terra se lamentarão. Eles verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro.
Nações (ou grupos étnicos) levantam-se uns contra os outros rotineiramente nestes dias, e há uma fome única acontecendo em Darfur. E geralmente terremotos de magnitude seis na escala Richter são frequentes. Isso aponta para um retorno iminente de Cristo.
A declaração-chave que Jesus fez, “dores de parto”, não foi por acaso. Dores de parto são caracterizadas por dor crescente, frequentes à medida que progridem. Torna-se consciente, dentro deste contexto de Mateus 24, a progressão, seguida de intensidade frequente das catástrofes naturais quando elas começam, provavelmente pode ser um último aviso para aqueles que estão conscientes do significado dessa frase.
O problema maior nisso tudo é que neste cenário explícito de desgraças parece que nada foi notado por quase ninguém da ala preterista. Eles se conformaram tão bem com esse padrão que tudo que acontece ao seu redor é classificado de normal. E parece não haver nenhuma razão para fazer os preteristas acreditarem se catástrofes podem acontecer de novo. Talvez não estejam cientes do que Jesus profetizou.
Mateus 24:37-44
“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis”.
O texto fala que semelhanças com os dias anteriores ao dilúvio estão reservadas para os últimos dias. Ora, os dias de Noé se encerraram com uma grande catástrofe.
Muitas pessoas cometem o erro de pensar que a referência de Jesus à situação que está sendo descrita nos dias de Noé foi uma condenação do Senhor pelos pecados que prevaleceu naquela época. Ao fazer isso, eles perdem o ponto real do que Jesus estava falando.
Jesus estava descrevendo a normalidade que prevaleceu antes do dilúvio. As pessoas que viviam naquela época, simplesmente estavam fazendo as coisas normais que as pessoas sempre fazem, tais como comer, beber e se casar, até o dia em que Noé embarcou na arca. Ao invés de prestar atenção no aviso de Noé, e se preparar para o desastre iminente, eles ignoraram. Como resultado, o dilúvio veio sobre eles na forma de um ladrão na noite e pegou todos de surpresa. Leia novamente alguns textos:
“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.“
Isso é o que vai acontecer com os desatentos na ocasião da volta do Senhor. Apenas um pequeno número perceberá os sinais que Jesus predisse, tomando nota da sua progressão e significado. Afinal, ao contrário do que o preterismo anuncia, que as catástrofes e tribulações já ocorreram na Jerusalém de 70 dC, coisas realmente importantes estão acontecendo, e são dignas de atenção. Não há razão para pensar que o Arrebatamento e a Tribulação não sejam coisas reais!
Há ainda mais um problema enorme para ser lançado no caminho do preterismo – está em Lucas 21:28,
“E quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima”.
Os preterismo entende que o discurso de Jesus em Mateus 24, associado a esta passagem, faz alusão ao que precederia a destruição de Jerusalém até a invasão romana que devastaria a cidade santa.
Se a iminente destruição estava a caminho, por que Jesus falava em redenção?
Na verdade, em 70 dC, o Império Romano destruiu o templo de Israel, matando mais de um milhão de judeus no processo.
Jesus mentiu para os judeus quando citou essas palavras em Mateus 24?
“E ele enviará os seus anjos com uma grande trombeta e eles reunirão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro”.
“E quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima”.
Quem neste vasto planeta poderia acreditar que Mateus 24, todo o capítulo, é um cumprimento da destruição de Jerusalém? O Preterismo acredita que houve algum tipo de livramento, seja para os cristãos ou mesmo para os judeus rebeldes, em 70 dC. Os preteristas não se importam de cair no ridículo, o que importa é a preservação de suas heresias.
Jesus jamais poderia estar fazendo previsões sobre a preservação do povo judeu, da cidade santa e mesmo da Igreja quando dizia que uma “redenção estava próxima; que reuniria seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade do céu para a outra”. Não houve redenção nem para a Igreja depois de 70 dC. Sabemos como a perseguição se intensificou e milhares foram mortos nos tempos posteriores pelo Império Romano e pela inquisição.
Logicamente ele falava de algo que ainda não ocorreu, que não cumpriu-se no tempo da destruição de Jerusalém.